GERAÇÕES

 

Baby Boomers vs Millennials

ou melhor

Millennials & Baby Boomers

Hoje percebi que estou entrando na minha quarta carreira. Pois é, quando me casei, ganhei de meu pai uma assinatura do jornal, o "Estadão". Meu pai era daqueles que gostava de se informar pela leitura. Dizia que era menos tendenciosa que pelos noticiários. Se percebia que o jornal estava muito pra esquerda ou muito pra direita, assinava o concorrente pra ver se poderia tirar a própria conclusão vendo os dois lados da mesma moeda. Bom, tudo isso pra contar que me tornei ávido leitor de jornal kkk

 e...

segundo o Estadão de domingo, 1º de novembro de 2020, reportagem de Márcia de Chiara com o título:

 " Baby Boomers e Millennials no mesmo espaço" 

me toquei que sem perceber, fiz parte da história.

Sete anos atrás, eu então com meus 53 anos e segundo a reportagem,  pertencente ao grupo dos Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) fui contratado para trabalhar numa empresa, que só depois me dei conta, tinha na sua maioria profissionais muuuuito mais jovens que eu. Mais jovens que eu, porque também me sinto jovem, pelo menos na energia e disposição para trabalhar.

Finalmente as empresas estão descobrindo a sinergia que existe quando se promove também a diversidade etária, e não só a de gênero, a racial etc...

Muito mais que gerar atritos, ambas as gerações têm demonstrado talento suficiente para se complementarem, tirando proveito da experiência e da coragem que esse convívio invoca.

De minha parte só tenho boas lembranças dessa minha experiência de convívio entre os mais jovens, o que me fez mais livre, mais corajoso, me senti valorizado e pude compartilhar minha larga experiência, não só profissional como pessoal, com gente que ainda está buscando autonomia de voo na vida e que sabem sim, apreciar a experiência de quem tem mais tempo de estrada.

Mas voltando à quarta carreira, com o aumento da longevidade humana, aumentamos nossa longevidade profissional, e conforme diz a reportagem, poderemos ter de 4 a 6 carreiras ao longo da vida. Eu contei 4, senão vejamos:

1ª Carreira - De 80 a 91 - Estudante, estagiário e profissional contratado.

2ª Carreira - de 91 a 2013 - Profissional autônomo por excelência, clínica própria.

3ª Carreira- 2013 a 2020 - Atuação como Pessoa Jurídica em grandes clínicas, paralelamente às atividades da clínica própria.

4ª Carreira - iniciada agora mesmo, em 2020 com atuação em  parcerias com outros colegas mas mantendo o consultório.

Compartilho minha gratidão com os baby boomers que se dispuseram a estudar comigo, dividiram seu dia a dia, compartilharam suas experiências de vida e profissional que foram  fundamentais pra me dar o suporte para minha própria vida que como a de todos é doce, porém é  dura, como dizem da rapadura. 

Gratidão aos Millennials maravilhosos que convivi e que tanto me ensinaram, vlw galera!!! 

PS: segundo os médicos e psicólogos no NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE constataram, você atinge o topo de seu potencial emocional e mental aos 60 anos - sei não kkkkk

Sorrir com os olhos

essa será nossa realidade por um bom tempo e como seria bom se conseguíssemos colocar em nossos olhos a expressão que o artista conseguiu nessa imagem

Até já tem gente falando que está ansioso pra ir ao dentista, mas...é porque lá, se pode tirar a máscara "um pouquinho" 😄

Brincadeiras à parte, a atividade odontológica ficou bem prejudicada, tanto devido aos riscos que a proximidade física entre profissional e paciente traz como também pelo fato de nossos rostos ficarem tão próximos.

 Leve-se em conta ainda que muitas vezes se faz necessário o uso de equipamentos que geram os temíveis aerossóis, potenciais transportadores de micro-organismos.

Felizmente, na atividade diária do ortodontista esses produtores de aerossóis tais como os motores de alta rotação, os aparelhos de ultrassom e ainda os jatos de bicarbonato tem seu uso bem reduzido, mas não libera o profissional do uso dos tais EPIs (equipamentos de proteção individual).

    Embora a atividade ortodôntica seja muito pouco invasiva, o simples fato de ter que frequentar um ambiente "suspeito" já nos desanima.

    Isso também vai passar!

    Ainda estamos descobrindo as verdadeiras formas de transmissão do Covid19, mas enquanto isso precisamos imaginar que a transmissão se dá tanto através de superfícies quanto pelo ar, daí essa parafernália de equipamentos de proteção, o uso indiscriminado de álcool gel, álcool 70% e lavagem das mãos, além de cuidar para que o ambiente permaneça arejado.

Nesse sentido, penso que os profissionais da odontologia quase não sofreram pra se adaptar à essa rotina mais severa de assepsia, uma vez que já estavam amplamente submetidos à maioria delas.

Voltando ao tema sorriso nos olhos, ele pode ser capturado quando flagramos nossas ALMAS sorrindo. E elas sorriem de gratidão, de alegria, de felicidade ou ainda de outras emoções, que sem perceber, transbordam de nossos corações.

Santa EPIDEMIA !!!