quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Já te contaram a lenda do JC ou você ainda não olhou para cima?

 Não olhe pra cima, 


em cartaz pela plataforma de streaming Netflix retrata bem o assunto, isto é, podemos tecer um paralelo fácil, como mostra o filme, entre o que querem que acreditemos e a realidade da vida.

Interessante ver no “The History Channel” e no “NatGeo” documentários super bem elaborados tentando, ao contrário do filme, nos fazer olhar pra cima. Digo isso porque querem nos fazer compreender o Universo olhando para o espaço sideral, aliás sua origem no Big Bang e logo a seguir prevendo seu fim (expande, expande, expande para depois contrair, contrair, contrair e fazer um novo Big Bang). Esse olhar direcionado e limitado não condiz com os avanços da ciência do século XXI. É uma outra forma de nos fazer olhar apenas numa direção e ver apenas o que querem que vejamos.


Especulam tanto sobre a criação do
  Universo conhecido com a arrogância própria de nós mesmos, criaturas que não se entendem como tal. Interessante notar que esses mesmos seres, metidos a verdadeiros doutores sabe-tudo, não conseguiram ainda explicar pra nós pobres criaturas, carentes do conhecimento, nem mesmo o infinito dos números. O começo de tudo, a finalidade da vida e os porquês das coisas ainda desafiam nossa alma inquieta, mas é porque estamos no começo de nossa caminhada evolutiva e ainda nos faltam sentidos para compreender a maioria das coisas.



É certo que adoramos, enquanto humanidade, nos enganarmos mutuamente, trapacear nos conceitos e verdades, sempre criando aquele mercadinho que vende facilidades pra enfrentar as dificuldades inventadas. Criaturas perfeitas (ou seriam imperfeitas?) que somos, temos o egoísmo, o orgulho e a vaidade a justificar nosso interesse pessoal. Sempre na maior das boas intenções, querendo o bem, que sendo só pra mim, acaba se tornando no mal para os demais.

Desde o pecado original, quando desobedecemos ao Criador, e não foi comendo o fruto proibido da “árvore do sexo”, mas comendo o fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal” para o qual ainda não estávamos preparados, já transviamos o sentido das coisas de maneira a subjugar nossos irmãos em humanidade em nome do poder e do próprio interesse. Não conseguimos aceitar o fato de sermos parte de uma criação presa no tempo e no espaço, também criado aliás; precisamos elaborar...



Nosso orgulho seguido do egoísmo nos impede de enxergar o que está na cara,  provado e comprovado de todas as formas pela ciência, pela razão e pela lógica. Estamos tão maravilhados por nossas conquistas materiais, pelo orgulho que nos cega que ficamos impedidos de olhar pra baixo (o filme diz, não olhe para cima), onde podemos constatar que somos apenas criaturas em franca evolução moral, ética e intelectual.



Obviamente não sai na TV como isso funciona, mas pelo menos o filme “não olhe pra cima” mostra como somos manipuladores de nós mesmos. Chega a ser ridículo nosso plano de assumir a posição do Criador.

Ainda não percebemos a delícia de ser criatura. 


Talvez, com a fé raciocinada, com o estudo desapaixonado da ciência nos permitindo alhar pra cima, pra baixo e para todos os lados afinal,  poderemos ter olhos de ver as provas da imortalidade de nossas almas, as provas da redentora reencarnação e obter tantas outras respostas que nos afligem na vida.

É bem aquilo: Você não tem um espírito, você é um espírito, o que você tem é um corpo, mortal e emprestado pra você viver a experiência na matéria. Seu espírito, a cada encarnação vai acumulando experiências que agregam princípios morais, éticos e facilidades intelectuais. Todo aprendizado vai se acumulando e por isso vamos nos tornando, vida após vida, seres melhores. Você nunca reparou quanta coisa você já nasceu sabendo? E esse povo que mal nasce e já sai tocando um instrumento musical com facilidade e outros tantos exemplos vivos de nossas aquisições em outras oportunidades. Pense nisso!

As conquistas precisam ser dessa maneira. Garimpadas a cada existência de maneira que o mérito seja resultado do esforço de cada um.

A ciência através de cientistas, muitos deles ateus até, já comprovou que habitamos vários corpos mortais através de nossa trajetória à perfeição relativa que nos aguarda.


Óbvio que a sede de poder, induz ao controle das massas. Os indivíduos mais inteligentes, muitas vezes usam-na de forma egoísta achando-se muito espertos, se colocam no comandando da vida alheia escamoteando a verdade incontestável que já sabem, da infinitude de nossas almas, que a vida não termina com a morte do corpo físico, porém logo dizem: -pouca farinha, meu pirão primeiro.

A descoberta da alegria de ser útil ao próximo ainda não faz parte da vida de muitos de nós. Não existe problema algum em buscar o conforto, a segurança e a estabilidade na vida material, o nosso engano está no excesso dessas mesmas coisas que queremos. Não fossem os excessos que nossa ganância e egoísmo alimentam e justificam, a fome no mundo seria coisa do passado há séculos!

Chega-se ao ponto de transformar-se a vida d’Aquele que dividiu o tempo em antes e depois d’Ele em uma lenda tipo “Papai Noel”, já que estamos em tempos de Natal.



O “Dr. Google” está aí, ao alcance de todos, basta ter vontade de descobrir a verdade da vida para encontrá-la cristalina como água mineral.

Por que reduzem nossas existências à matéria? Por que negar o criador? A resposta é sempre a mesma: a gente se acha kkk

Nosso egoísmo nos materializa, nos anestesia do mal que fazemos a nós mesmos. Mas como? Só estamos querendo o bem afinal. Só que o bem só pra mim é o mal pro resto da turma.

Transformamos nossos filósofos, nossos cientistas, nossos pensadores em ateus de carteirinha só para justificar o materialismo que explora, que escraviza e que nos impõe sobre os menos favorecidos.



Falando em filósofos, ao ler o último best seller do Harari tive um pensamento: Se você já leu Harari precisa ler Kardec, mas se você já leu Kardec está dispensado de Harari e seus best sellers! Harari, não se ofenda please!

A história está lotada de provas que demonstram de onde viemos e para onde vamos. O porquê da vida não é uma questão filosófica. Já se sabe como caminhar adiante, isto é, como perseguir o caminho da felicidade.



Vamos abrir o leque de nosso olhar e perceber que não existe só pra cima ou para baixo, mas sim um redor inteirinho?

Mas tudo isso só funciona se você tiver vontade, mas aí vamos respeitar.

 Cada um a seu tempo !

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Ortodontia: o que temos para hoje?

    Hoje em dia, nesses tempos de pandemia que temos vivido com tantas novidades, estamos também vivendo o "boom" dos alinhadores ortodônticos. Me refiro especialmente aos da Invisalign, empresa americana com fábrica no México e laboratórios na Costa Rica



A propaganda de divulgação é agressiva, artistas famosos endossando as propriedades do tratamento através dos alinhadores Invisalign, que chegam como mostra a imagem abaixo. 


Diversos saquinhos contendo os alinhadores na sequência exata para endereçar os dentes à posição programada pelo ortodontista.





Os profissionais credenciados, ortodontistas de preferência, precisam estudar o programa de manipulação desenvolvido pela Invisalign, aliás, programa que conta com um dos melhores algoritmos, senão o melhor, na simulação digital dos movimentos que biologicamente podem ocorrer. Após o credenciamento e cursos, tornam-se os chamados



O atrativo é grande, pois se propõe substituir os tradicionais aparelhos de brackets metálicos por aparelhos estéticos, removíveis e confortáveis de usar.


Embora o preço seja salgado para nó brasileiros (só o custo em relação aos aparelhos tradicionais é pelo menos umas 10 vezes superior) estamos vendo a franca expansão de tratamentos com essa mecânica.

A própria Empresa Invisalign, percebendo as dificuldades de custo para o brasileiro, promoveu diversas parcerias de financiamento com bancos e disponibilizou também o parcelamento direto.

Ortodontia sempre foi sinônimo de tratamento de elite e estava deixando de ser, volta agora às suas origens revivendo os velhos tempo$. 

Os planos de saúde odontológicos que já estavam cobrindo tratamentos ortodônticos excluem os tratamentos com alinhadores Invisalign.


Já não era sem tempo de surgir mecanismos alternativos às mecânicas ortodônticas centenárias e embora não tenhamos chegado a meu sonho de consumo (já contei aqui em outro artigo) que é uma poção do Prof. Snape, aquele do filme de Harry Potter, que magicamente movimentaria dentes criando belos sorrisos, o tratamento com alinhadores já é uma grande evolução!

Normalmente quem já passou por um tratamento ortodôntico e precisa de um retoque, sempre pensa em alinhadores


A concorrência dos planos de saúde, que por seu poder financeiro, embora não cubram tratamentos com alinhadores, conseguem repassar aos pacientes praticamente o custo do sistema, ficando apenas com a receita das manutenções, já que repassam muito pouco aos profissionais contratados.
Embora seja uma inversão de valores a empresa que capta clientes ser melhor remunerada que o profissional especializado, é o entendimento do mercado que diz que é possível compensar essa perda do profissional com volume de trabalho. Só não se pode esquecer que seres humanos não são máquinas e têm produtividade limitada. Muitas vezes na ilusão de muito produzir, produzem muitos insucessos também.

Aproveitando a receita empresarial, profissionais experimentados têm conseguido repassar apenas os custos do sistema, de maneira a facilitar a vida de seus pacientes e se sustentar das chamadas manutenções, mas sem a pressão dos empresários da saúde por aprovar rapidamente tratamentos muitas vezes sem os devidos cuidados de estudo e planejamento que tem provocado tantos insucessos nessas paragens.




TO BE MISUNDERSTOOD

  Ser mal compreendido ou ser incompreendido são apenas complementos um do outro.  Se te pergunto afirmando que o nosso problema é que acord...