Não olhe pra cima,
em cartaz pela plataforma de streaming Netflix retrata bem o assunto,
isto é, podemos tecer um paralelo fácil, como mostra o filme, entre o que
querem que acreditemos e a realidade da vida.
Interessante ver no “The History Channel” e no “NatGeo” documentários super bem elaborados tentando, ao contrário do filme, nos fazer olhar pra cima. Digo isso porque querem nos fazer compreender o Universo olhando para o espaço sideral, aliás sua origem no Big Bang e logo a seguir prevendo seu fim (expande, expande, expande para depois contrair, contrair, contrair e fazer um novo Big Bang). Esse olhar direcionado e limitado não condiz com os avanços da ciência do século XXI. É uma outra forma de nos fazer olhar apenas numa direção e ver apenas o que querem que vejamos.
É certo que
adoramos, enquanto humanidade, nos enganarmos mutuamente, trapacear nos
conceitos e verdades, sempre criando aquele mercadinho que vende facilidades
pra enfrentar as dificuldades inventadas. Criaturas perfeitas (ou seriam
imperfeitas?) que somos, temos o egoísmo, o orgulho e a vaidade a justificar nosso
interesse pessoal. Sempre na maior das boas intenções, querendo o bem, que
sendo só pra mim, acaba se tornando no mal para os demais.
Desde o pecado original, quando desobedecemos ao Criador, e não foi comendo o fruto proibido da “árvore do sexo”, mas comendo o fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal” para o qual ainda não estávamos preparados, já transviamos o sentido das coisas de maneira a subjugar nossos irmãos em humanidade em nome do poder e do próprio interesse. Não conseguimos aceitar o fato de sermos parte de uma criação presa no tempo e no espaço, também criado aliás; precisamos elaborar...
Nosso orgulho
seguido do egoísmo nos impede de enxergar o que está na cara, provado e comprovado de todas as formas pela
ciência, pela razão e pela lógica. Estamos tão maravilhados por nossas
conquistas materiais, pelo orgulho que nos cega que ficamos impedidos de olhar
pra baixo (o filme diz, não olhe para cima), onde podemos constatar que somos
apenas criaturas em franca evolução moral, ética e intelectual.
Obviamente
não sai na TV como isso funciona, mas pelo menos o filme “não olhe pra cima”
mostra como somos manipuladores de nós mesmos. Chega a ser ridículo nosso plano
de assumir a posição do Criador.
Ainda não percebemos a delícia de ser criatura.
Talvez, com
a fé raciocinada, com o estudo desapaixonado da ciência nos permitindo alhar
pra cima, pra baixo e para todos os lados afinal, poderemos ter olhos de ver as provas da
imortalidade de nossas almas, as provas da redentora reencarnação e obter
tantas outras respostas que nos afligem na vida.
É bem aquilo: Você não tem um espírito, você é um espírito, o que você tem é um corpo, mortal e emprestado pra você viver a experiência na matéria. Seu espírito, a cada encarnação vai acumulando experiências que agregam princípios morais, éticos e facilidades intelectuais. Todo aprendizado vai se acumulando e por isso vamos nos tornando, vida após vida, seres melhores. Você nunca reparou quanta coisa você já nasceu sabendo? E esse povo que mal nasce e já sai tocando um instrumento musical com facilidade e outros tantos exemplos vivos de nossas aquisições em outras oportunidades. Pense nisso!
As conquistas precisam ser dessa maneira. Garimpadas a cada existência de maneira que o mérito seja resultado do esforço de cada um.
A ciência
através de cientistas, muitos deles ateus até, já comprovou que habitamos
vários corpos mortais através de nossa trajetória à perfeição relativa que nos
aguarda.
A descoberta
da alegria de ser útil ao próximo ainda não faz parte da vida de muitos de nós.
Não existe problema algum em buscar o conforto, a segurança e a estabilidade na
vida material, o nosso engano está no excesso dessas mesmas coisas que
queremos. Não fossem os excessos que nossa ganância e egoísmo alimentam e
justificam, a fome no mundo seria coisa do passado há séculos!
Chega-se ao
ponto de transformar-se a vida d’Aquele que dividiu o tempo em antes e depois
d’Ele em uma lenda tipo “Papai Noel”, já que estamos em tempos de Natal.
O “Dr.
Google” está aí, ao alcance de todos, basta ter vontade de descobrir a verdade
da vida para encontrá-la cristalina como água mineral.
Por que
reduzem nossas existências à matéria? Por que negar o criador? A resposta é
sempre a mesma: a gente se acha kkk
Nosso
egoísmo nos materializa, nos anestesia do mal que fazemos a nós mesmos. Mas
como? Só estamos querendo o bem afinal. Só que o bem só pra mim é o mal pro
resto da turma.
Transformamos
nossos filósofos, nossos cientistas, nossos pensadores em ateus de carteirinha
só para justificar o materialismo que explora, que escraviza e que nos impõe
sobre os menos favorecidos.
Falando em
filósofos, ao ler o último best seller do Harari tive um pensamento: Se você já
leu Harari precisa ler Kardec, mas se você já leu Kardec está dispensado de
Harari e seus best sellers! Harari, não se ofenda please!
A história
está lotada de provas que demonstram de onde viemos e para onde vamos. O porquê
da vida não é uma questão filosófica. Já se sabe como caminhar adiante, isto é,
como perseguir o caminho da felicidade.
Vamos abrir
o leque de nosso olhar e perceber que não existe só pra cima ou para baixo, mas
sim um redor inteirinho?
Mas tudo isso só funciona se você tiver vontade, mas aí vamos respeitar.
Cada um a seu tempo !
Mercante, primeiramente, que texto lindo e gostoso de ler!
ResponderExcluirapesar das frases reflexivas duras, porém muito pertinentes, adorei o como você finalizou: cada a seu tempo... confesso que essa é uma afirmação complicada para mim, ou foi, pq só mais recentemente comecei a verdadeiramente crer e praticar pensamentos por esse angulo.
obrigado pelo presente da leitura agradável e filosófica!
Fico feliz que gostou e em ter sido útil de alguma maneira.
ExcluirSei que é difícil a gente se identificar por aqui, então se vc se revelar será legal.